Resultado da pesquisa (2)

Termo utilizado na pesquisa hepatocellular necrosis

#1 - Intoxicação experimental por Dodonea viscosa (Sapindaceae) em bovinos

Abstract in English:

Cattani C.S.O., Colodel E.M., Traverso S.D., Correa A.M.R., & Driemeier D. 2004. [Experimental poisoning by Dodonea viscosa (Sapindaceae) in cattle.] Intoxicação experimental por Dodonea viscosa (Sapindaceae) em bovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 24(1):31-34. Depto Patologia Clínica Veterinária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves 9090, Bairro Agronomia, Cx. Postal 15094, Porto Alegre, RS 91540-000, Brazil. E-mail: moleta@terra.com.br The leaves of Dodonea viscosa were force fed to five bovines. Four received the leaves in fresh green stage and the fifth dried ones. Clinical signs were observed in four of the bovines that died; the fifth did not show signs of poisoning. The fresh green plant was proved to be toxic from a dose of 25g/kg on. Dried leaves fed at the dose of 30 g/kg were also toxic. All the animals that died showed clinical signs from 13h30min to 45h after the ingestion of the plant and and death followed within about 48h. The clinical course lasted for about 8h30min until death. The main symptoms where apathy, anorexia, slight tenesmus, muscle trembling, difficulties to keep consciousness, pressing the head against obstacles, lateral recumbency, paddling movements, coma and death. The most significant macroscopic alterations were observed in the liver, with accentuation of the lobular pattern, dark-red areas interspersed with yellowish areas. Petechiae were found in serosal membranes of the abdominal and thoracic organs as well as the intestines. The main microscopic change was hepatic centrolobular coagulative necrosis, associated with congestion and hemorrhages.

Abstract in Portuguese:

Cattani C.S.O., Colodel E.M., Traverso S.D., Correa A.M.R., & Driemeier D. 2004. [Experimental poisoning by Dodonea viscosa (Sapindaceae) in cattle.] Intoxicação experimental por Dodonea viscosa (Sapindaceae) em bovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 24(1):31-34. Depto Patologia Clínica Veterinária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves 9090, Bairro Agronomia, Cx. Postal 15094, Porto Alegre, RS 91540-000, Brazil. E-mail: moleta@terra.com.br The leaves of Dodonea viscosa were force fed to five bovines. Four received the leaves in fresh green stage and the fifth dried ones. Clinical signs were observed in four of the bovines that died; the fifth did not show signs of poisoning. The fresh green plant was proved to be toxic from a dose of 25g/kg on. Dried leaves fed at the dose of 30 g/kg were also toxic. All the animals that died showed clinical signs from 13h30min to 45h after the ingestion of the plant and and death followed within about 48h. The clinical course lasted for about 8h30min until death. The main symptoms where apathy, anorexia, slight tenesmus, muscle trembling, difficulties to keep consciousness, pressing the head against obstacles, lateral recumbency, paddling movements, coma and death. The most significant macroscopic alterations were observed in the liver, with accentuation of the lobular pattern, dark-red areas interspersed with yellowish areas. Petechiae were found in serosal membranes of the abdominal and thoracic organs as well as the intestines. The main microscopic change was hepatic centrolobular coagulative necrosis, associated with congestion and hemorrhages.


#2 - Experimental poisoning by the burs of Xanthium cavanillesii (Asteraceae) in cattle, 20(1):31-38

Abstract in English:

RESUMO.- Colodel E.M., Driemeier D. & Pilati C. 2000. [Experimental poisoning by the burs of Xanthium cavanillesii (Asteraceae) in cattle.] Intoxicação experimental pelos frutos de Xanthium cavanillesii em bovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 20(1):31-38. Depto Clínica Médica Veterinária; Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, UFMT, Av. Fernando Correa da Costa, Cuiabá, MT 78010-900, Brazil. Os frutos moídos de Xanthium cavanillesii Schouw, foram administrados por via oral, em doses única ou repetidas, com intérvalo semanal, a onze bovinos. Desses, quatro morreram. Doses únicas a partir de 5 g/kg foram letais para bovinos. Dose de 3 g/kg produziu sinais clínicos e recuperação em um bovino. Repetições de 4 doses de 3 g/kg para um bovino e 2 doses de 5 g/kg para outro bovino não foram tóxicas. Foram constatadas hipoglicemia e elevação dos níveis séricos de aspartato aminotransferase (AST) nos bovinos que apresentaram sinais clínicos da intoxicação. Os primeiros sinais clínicos nos animais que morreram foram observados entre 6 e 12 horas após a administração dos frutos. A evolução do quadro clínico variou entre 5h30min e 8 horas. O quadro clínico foi semelhante nestes animais sendo que os principais sinais clínicos foram anorexia, apatia, salivação profusa e tremores musculares. Ocorreram também hipomotilidade e atonia ruminal, cólicas abdominais, gemidos freqüentes, ranger de dentes, sudorese generalizada e endoftalmia. As alterações de locomoção observadas foram incoordenação motora, instabilidade do trem posterior, decúbito permanente com movimentos de pedalagem, espasmos musculares e opistótono. As alterações respiratórias foram aumento da freqüência respiratória, respiração laboriosa com ruídos e momentos de apnéia. Finalmente ocorria perda do reflexo palpebral, ausência de reflexo pupilar e morte. No bovino que se recuperou, os primeiros sinais clínicos foram observados 18 horas após a administração e evoluíram num período de aproximadamente 72 horas. Neste bovino, através de biópsias hepáticas, observou-se necrose hepática coagulativa associada a congestão e hemorragias. Necrose hepática coagulativa massiva foi observado por biópsias hepáticas em um bovino que morreu, a partir de 12 horas após a administração dos frutos, associada com alterações nos níveis séricos de glicose e AST. As principais lesões encontradas na necropsia foram no fígado e consistiam de aumento do padrão lobular na superfície capsular e de corte, distensão da vesícula biliar e edema moderado da parede da vesícula biliar. A principal alteração microscópica era caracterizada por necrose coagulativa centrolobular ou massiva associada a congestão e hemorragia e alterações degenerativas nos hepatócitos circunjacentes.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Colodel E.M., Driemeier D. & Pilati C. 2000. [Experimental poisoning by the burs of Xanthium cavanillesii (Asteraceae) in cattle.] Intoxicação experimental pelos frutos de Xanthium cavanillesii em bovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 20(1):31-38. Depto Clínica Médica Veterinária; Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, UFMT, Av. Fernando Correa da Costa, Cuiabá, MT 78010-900, Brazil. Os frutos moídos de Xanthium cavanillesii Schouw, foram administrados por via oral, em doses única ou repetidas, com intérvalo semanal, a onze bovinos. Desses, quatro morreram. Doses únicas a partir de 5 g/kg foram letais para bovinos. Dose de 3 g/kg produziu sinais clínicos e recuperação em um bovino. Repetições de 4 doses de 3 g/kg para um bovino e 2 doses de 5 g/kg para outro bovino não foram tóxicas. Foram constatadas hipoglicemia e elevação dos níveis séricos de aspartato aminotransferase (AST) nos bovinos que apresentaram sinais clínicos da intoxicação. Os primeiros sinais clínicos nos animais que morreram foram observados entre 6 e 12 horas após a administração dos frutos. A evolução do quadro clínico variou entre 5h30min e 8 horas. O quadro clínico foi semelhante nestes animais sendo que os principais sinais clínicos foram anorexia, apatia, salivação profusa e tremores musculares. Ocorreram também hipomotilidade e atonia ruminal, cólicas abdominais, gemidos freqüentes, ranger de dentes, sudorese generalizada e endoftalmia. As alterações de locomoção observadas foram incoordenação motora, instabilidade do trem posterior, decúbito permanente com movimentos de pedalagem, espasmos musculares e opistótono. As alterações respiratórias foram aumento da freqüência respiratória, respiração laboriosa com ruídos e momentos de apnéia. Finalmente ocorria perda do reflexo palpebral, ausência de reflexo pupilar e morte. No bovino que se recuperou, os primeiros sinais clínicos foram observados 18 horas após a administração e evoluíram num período de aproximadamente 72 horas. Neste bovino, através de biópsias hepáticas, observou-se necrose hepática coagulativa associada a congestão e hemorragias. Necrose hepática coagulativa massiva foi observado por biópsias hepáticas em um bovino que morreu, a partir de 12 horas após a administração dos frutos, associada com alterações nos níveis séricos de glicose e AST. As principais lesões encontradas na necropsia foram no fígado e consistiam de aumento do padrão lobular na superfície capsular e de corte, distensão da vesícula biliar e edema moderado da parede da vesícula biliar. A principal alteração microscópica era caracterizada por necrose coagulativa centrolobular ou massiva associada a congestão e hemorragia e alterações degenerativas nos hepatócitos circunjacentes.


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